Cirurgia do Joelho

Tendinopatia patelar

O tendão patelar está inserido no polo inferior da patela e na tuberosidade anterior da tíbia e, juntamente com o músculo quadríceps, o tendão quadriciptal e a patela, integra o aparelho extensor do joelho. Atua principalmente no movimento de extensão do joelho, fundamental para as atividades cotidianas e prática esportiva em geral.

A tendinopatia patelar manifesta-se com dor na região anterior de joelho relacionada com atividades físicas. Muitas vezes o desenvolvimento desta patologia deve-se ao aumento abruto da quantidade e intensidade de treinamentos, além de movimentos repetitivos do joelho. Em um primeiro momento a dor restringe-se ao período inicial da prática esportiva, podendo tornar-se contínua e incapacitante ao longo dos dias.Algumas modalidades estão mais comumente relacionadas com a tendinopatia patelar, dentre elas: futebol, basquete, tênis, vôlei e corrida de rua.

Tendinite patelar proximal.

O diagnóstico é feito através da história clínica e do exame físico. Comumente o paciente apresenta pontos dolorosos à palpação na inserção proximal do tendão patelar. Exames de imagens são solicitados em casos duvidosos ou quando existe necessidade de descartar outras alterações locais. Nestas situações podemos optar pela ultrassonografia ou ressonância magnética.

A instituição precoce de tratamento adequado é imprescindível para recuperação funcional completa. Na maioria das vezes obtemos excelentes resultados com tratamento não-cirúrgico: repouso relativo, fisioterapia, gelo, analgesia, alongamentos e fortalecimento muscular. Considerando que a sobrecarga é o principal fator predisponente para desenvolvimento da tendinopatia patelar, é fundamental o afastamento das atividades que sobrecarregam o aparelho extensor do joelho. O fortalecimento da musculatura do quadríceps consiste em uma medida eficaz e com resultados duradouros. Importante ressaltar que o retorno as atividades esportivas prévias ocorre, em média, após três a quatro meses de tratamento conservador. Ainda não existe na literatura médica consenso quanto a indicação e eficácia da abordagem cirúrgica, ficando esta reservada para casos refratários as medidas convencionais.

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